domingo, 2 de maio de 2010

POESIA: A ROSA FORA APRISIONADA....


Oh! Desespero de rosa!
Confinada por correntes
Onde os rangeres de dentes,
São sentidos de canto a canto.
O amargo do amor deixado
Aprisionado, ciumento e desesperado
Desceu em forma de lágrima
Que nem a saudade
Teve vontade de esperar a morte,
Se suicidou em seivas
Destiladas com gosto de fel.
Mas o mel que a rosa teceu
Era tanto que enferrujou os elos
Libertando-se enfim...
E morreu de amor, livre,
Jaz num paraíso distante e perdido!

-Clécia Santos-

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