quarta-feira, 12 de setembro de 2012

RETRATO


Preciso ver algo que não seja solidão
Que num surto, o amor se fez.
Ver que ainda sou carne e osso
A luz da alma que vibra um corpo
Perfeita fisionomia da fisiologia
Pulsar sonhos, embora ilusão!
Sentir o sabor de meus lábios
Fazer um decreto a mim mesma
Descrito nele: "Nunca parar de amar!"
Embora que viaje outros rostos...
Queria não esquecer
Do amor próprio
E numa lógica introspecção
Acompanhar-me de perto
Vigiar-me e bater o coração
Na missão reconhecível
De que aqui estou!

-Angel-

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