segunda-feira, 1 de abril de 2013

NA ALMA...


Minha alva alma
Absurdamente grita
Entre paredes, mármores
De tão duras...
Nas alturas, me petrifica.

Minha alva alma
Absurdamente criatura
Entre túmulos reais
De tão gélidos, me perco
E confundo-me, o que sou?

Minha alva alma
Absurdamente calma
Não agoniza...
Silencia tudo isso
Sem cor, amor ou paixão,
Entrega-se sem consolo.

Mas por fim 
E sem fim algum
Tropeço avenidas...
De sonhos, de cores
Marte, Vênus, Deuses!
Que cruz me carrega?

-Angel-

2 comentários:

  1. Gostei muito do poem. Lembra Cruz e Sousa, com suas referências à com branca.Também foram bem usadas as assonâncias, recursos que aprecio muito, assim como as aliterações. Parabéns!

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  2. Amigo Roberto, creio que você aprecia poemas exóticos não é verdade! Pois muitas palavras aqui contidas têm um pouco de sua influência ( sua escrita), inspirei-me! Simples assim! Obrigada caro amigo poeta por suas visitas!

    Parabéns pelo aniversário de seu blog!

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Obrigada pelo o comentário, que sempre vem acompanhado de carinho!

Bjos...